O que dizer de Valentyn Melnychuk? Elogiado por colegas, adversários, jogadores, treinadores, dirigentes, adeptos, por todos aqueles que com ele lidaram ou que pura e simplesmente sabem da sua existência, ficará para sempre associado ao basquetebol nacional. Em Ponte de Sôr falar de basquetebol é falar de Valentyn, é incontornável. A sua chegada a terras alentejanas foi o ponto de partida para que o basquetebol atingisse um patamar que nessa época seria de todo inimaginável e o nosso agradecimento será eterno. Depois de uma passagem brilhante por terras lusas onde, entre outros, levou Portugal pela primeira vez ao Eurobasket 2007, obtendo um muito honroso 9º lugar, regressou ao seu país para orientar a Selecção Ucraniana. Foi directamente da Ucrânia que nos respondeu a algumas questões, depois de ter disputado um torneio em Moscovo e ao qual se reportam as imagens presentes nesta reportagem. Como sempre não se alongou nas suas respostas mas disse aquilo que sente sobre os mais diversos assuntos e não se coibiu de chamar preguiçoso ao seu neto que actua nos escalões de formação da Secção de Basquetebol do Eléctrico Futebol Clube! É o verdadeiro Valentyn!
Sente que ficará na história do basquetebol nacional?
- Sim, o apuramento para o Eurobasket 2007 e o 9º lugar do mesmo foi marcante não só para mim, mas para todos os adeptos do basquetebol.
Sente que a excelente participação que conseguiu à frente da Selecção no Campeonato da Europa não teve o destaque que deveria ter tido?
- Acho que sim, foi possível promover a imagem da Selecção Nacional assim como a minha. Tal como aconteceu com a Selecção Nacional de Râguebi.
- Sim, o apuramento para o Eurobasket 2007 e o 9º lugar do mesmo foi marcante não só para mim, mas para todos os adeptos do basquetebol.
Sente que a excelente participação que conseguiu à frente da Selecção no Campeonato da Europa não teve o destaque que deveria ter tido?
- Acho que sim, foi possível promover a imagem da Selecção Nacional assim como a minha. Tal como aconteceu com a Selecção Nacional de Râguebi.
O que falta ao basquetebol português para conseguir o tão desejado salto qualitativo e consequentemente afirmar-se no panorama basquetebolístico internacional?
- O apoio é muito importante para os clubes e a educação dos treinadores também. Lembrem-se que o basquetebol é uma forma de tirar as crianças da rua.
O que pensa do novo modelo competitivo adoptado pela Federação Portuguesa de Basquetebol?
- Neste momento, não podia estar melhor.
Que balanço faz da sua passagem por Ponte de Sôr?
- Com a minha passagem por Portugal de 14 anos e meio, 2 anos em Ponte de Sôr, deixei uma parte do meu coração e da minha alma. Adquiri amigos e alunos com grande ajuda da Câmara Municipal, pessoalmente do Dr. Taveira Pinto.
O que pensa do novo modelo competitivo adoptado pela Federação Portuguesa de Basquetebol?
- Neste momento, não podia estar melhor.
Que balanço faz da sua passagem por Ponte de Sôr?
- Com a minha passagem por Portugal de 14 anos e meio, 2 anos em Ponte de Sôr, deixei uma parte do meu coração e da minha alma. Adquiri amigos e alunos com grande ajuda da Câmara Municipal, pessoalmente do Dr. Taveira Pinto.
Quais as diferenças que encontra em relação à época em que chegou a Ponte de Sôr?
- O Presidente da Câmara Municipal pediu-me para eu tirar o maior número possível de crianças da rua e disse que se ganhássemos algum jogo já era muito bom. No segundo ano ganhamos 2 Campeonatos Distritais e participámos na Taça de Portugal. Hoje temos os Seniores na Proliga e os Juniores ganharam a Taça Nacional. Temos um estádio, duas piscinas, vamos ter um pavilhão de basquetebol…
- O Presidente da Câmara Municipal pediu-me para eu tirar o maior número possível de crianças da rua e disse que se ganhássemos algum jogo já era muito bom. No segundo ano ganhamos 2 Campeonatos Distritais e participámos na Taça de Portugal. Hoje temos os Seniores na Proliga e os Juniores ganharam a Taça Nacional. Temos um estádio, duas piscinas, vamos ter um pavilhão de basquetebol…
Existe algum jogador ou alguma situação que tenha marcado a sua passagem por Ponte de Sôr?
- O primeiro apuramento dos Iniciados nascidos no ano 1984/85 e Sub-22 para a Taça Nacional e uma dor depois da morte de um jogador da minha equipa de Sub-22.
O Andry assumiu um lugar que já foi seu. Sente orgulho no trabalho que ele tem desenvolvido?
- Sem dúvida, mas acho que ele precisa do apoio de mais pessoas, principalmente nesta época. Um Vice-Presidente responsável pelo basquetebol e Seccionistas para todas as equipas. Eu lembro-me de ter estes problemas.
O seu neto, Artem Melnychuk, também já pratica a modalidade. Acha que ele pode vir a afirmar-se no basquetebol nacional?
- Pode. Observei jogos gravados em DVD e achei que ele tem jeito. Já tem boa leitura de jogo mas é um pouco preguiçoso. Não desenvolveu a sua condição física e pode melhorar na defesa.
Para completar a família que deixou em Ponte de Sôr falta falar da Marina. Que avaliação faz do seu trabalho com o basquetebol feminino da Secção?
- Acho que a Marina está a fazer bem o seu trabalho, os últimos resultados das raparigas confirmam-no.
Vê talento nos jogadores mais jovens da Secção?
- Existem sempre talentos, temos um jogador que participou no Campeonato Europeu, que foi o Paulo Raminhos, o João Lanzinha, os irmãos Pinto e a Zaida foram convocados para a Selecção. E o André Miguens vai treinar no C.N.T. do Porto, esperamos que apareçam mais jogadores assim.
Acha que a Secção tem capacidade para fazer uma boa época na Proliga?
- Vai ser muito difícil começar uma época sem experiência. Mas depende muito das contratações dos jogadores.
Os pontessorenses não esquecerão a sua passagem por Ponte de Sôr. Existe a possibilidade de um dia regressar?
- Existe sempre a possibilidade. Espero que vá todos os anos passar as férias a Portugal.
Gostaria de deixar uma mensagem para os adeptos pontessorenses e para os amantes do basquetebol em Portugal?
- Por favor, apoiem a Secção de Basquetebol, nesta época vai ser muito difícil para os Seniores. Desejo saúde e felicidade para todos.
- Vai ser muito difícil começar uma época sem experiência. Mas depende muito das contratações dos jogadores.
Os pontessorenses não esquecerão a sua passagem por Ponte de Sôr. Existe a possibilidade de um dia regressar?
- Existe sempre a possibilidade. Espero que vá todos os anos passar as férias a Portugal.
Gostaria de deixar uma mensagem para os adeptos pontessorenses e para os amantes do basquetebol em Portugal?
- Por favor, apoiem a Secção de Basquetebol, nesta época vai ser muito difícil para os Seniores. Desejo saúde e felicidade para todos.
Um grande abraço.
Valentyn Melnychuk
Valentyn Melnychuk
2 comentários:
obrigado por tudo "avô" Valentyn.
geração de 84/85 revolucionou o basket da Ponte =D eheh
somos grandes!
Ficaremos eternamente agradecidos pela sua passagem por Ponte de Sôr.
Grande Abraço.
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