terça-feira, 19 de agosto de 2008

Jogo Interior com Paulo Raminhos


Depois de já termos tido a possibilidade de conversar com Paulo Raminhos no espaço “3 para 3” chegou a hora de ficarmos a saber um pouco mais sobre este atleta no “Jogo Interior” semanal. Mais uma vez acedeu sem problemas a responder a algumas questões e entre outras coisas ficámos a saber que sonha um dia tentar a sua sorte no basquetebol além fronteiras.


Como te defines como jogador?

- Defino-me como um jogador polivalente que pode jogar em várias posições do campo. Considero que uma das minhas melhores armas é a defesa e a velocidade, tendo por vezes alguma dificuldade na leitura de jogo e na eficácia de lançamento mas ainda tenho tempo para melhorar esses aspectos, porque vontade não me falta.

Sentes que em Portugal é difícil a afirmação dos jovens jogadores?

- Penso que sim. Em Portugal acho que existe um bocado de falta de confiança dos treinadores na medida em que os seus clubes exigem resultados imediatos e não a longo prazo. O melhor exemplo de confiança de um clube e de treinadores dada aos jovens foi da nossa Secção que ao longo dos anos tem integrado sempre jovens, dando resultados nas últimas épocas.

Foste um dos que não conteve as lágrimas quando na época transacta a Secção conquistou a CNB1 – Zona Sul. Foi o concretizar de um sonho?

- Sem dúvida, a nível de Seniores apesar de só estar à dois anos integrado no plantel já tinha ido a uma final da CNB1-Zona Sul, no entanto na minha formação já tinha ido a outras duas finais de Taças Nacionais, tendo ficado em 2º e 3º, e este título de Seniores foi como que o quebrar de um enguiço.

Nesse mesmo jogo surgiu na bancada uma faixa que dizia "Raminhos Resolve". O que sentiste?

- Senti-me ainda mais motivado para o jogo, mas espero não ter desapontado ninguém porque não resolvi nada apenas ajudei à conquista da vitória.


Quais são os teus ídolos no basquetebol?

- Dejan Bodiroga e Michael Jordan. Acho que são dois dos melhores exemplos de como se deve jogar basquetebol, no meu ponto de vista.

Quais são os teus objectivos pessoais ao nível do basquetebol?

- A curto prazo afirmar-me no panorama nacional, tendo também como objectivo uma experiência internacional.


Que mensagem gostarias de deixar para os adeptos da Secção?

- Primeiro gostaria de agradecer a todos o apoio dado na época passada e que na próxima, que vamos iniciar, nos apoiem mais ainda porque irá ser muito complicado mas com o esforço de todos vamos conseguir atingir os nossos objectivos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto bastante da humildade e querer do Paulo enquanto jogador, e nesta entrevista realço a auto-critica à sua forma de jogar, eu ia exactamente apontar para a por vezes deficiente leitura de jogo, a componente psicologica é bastante importante neste problema, o teu coração por vezes tem de ser mais frio, a frieza é/era um aspecto muito que caracteriza o Bodiroga, processos simples e frios resolvem jogadas.

Espero que o acompanhamento seja aquele que esperas, pois como tu dizes, nao espero que resolvas mas sim que contribuas para resolver.

Abraço Grande,

Alberto Pita

Anónimo disse...

Gosto bastante da humildade e querer do Paulo enquanto jogador, e nesta entrevista realço a auto-critica à sua forma de jogar, eu ia exactamente apontar para a por vezes deficiente leitura de jogo, a componente psicologica é bastante importante neste problema, o teu coração por vezes tem de ser mais frio, a frieza é/era um aspecto muito que caracteriza o Bodiroga, processos simples e frios resolvem jogadas.

Espero que o acompanhamento seja aquele que esperas, pois como tu dizes, nao espero que resolvas mas sim que contribuas para resolver.

Abraço Grande,

Alberto Pita