O Eléctrico F.C. terminou a sua participação no Troféu António Pratas – Zona Centro num meritório 2º lugar, fruto de 2 vitórias e 1 derrota. Foi um resultado positivo, tendo em conta que se tratou da estreia do clube numa competição deste nível e por esse motivo os atletas e responsáveis estão de parabéns pelo resultado alcançado.
1ª Jornada
Na 1ª jornada o Eléctrico foi até Sangalhos defrontar o clube da casa, o Aliança/Sangalhos. Foi um jogo equilibrado até ao intervalo, com o Eléctrico a conseguir terminar na frente do marcador com uma vantagem de 6 pontos, fundamentalmente devido à sua defesa agressiva e aos pontos concretizados em contra-ataque. Foi uma exibição agradável e bem conseguida do Eléctrico, em que mais uma vez o conjunto esteve acima de qualquer individualidade. Na segunda parte, o aumento da agressividade defensiva aliado à subida de produtividade de Robert Kennedy, desaparecido do encontro até então, fez com que a diferença no marcador fosse aumentando até aos 21 pontos finais, 83-62. Apesar de toda a equipa ter estado de parabéns pela atitude, principalmente na defesa e na luta dos ressaltos, destacaram-se Robert Kennedy (15 pontos, 5 ressaltos e 1 assistência), Tiago Pinto (15 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências), João Lanzinha (12 pontos, 1 ressalto e 1 assistência) e Pedro Afonso (11 pontos e 9 ressaltos).
Pelo Eléctrico alinharam:
4 – Robert Kennedy – 15 p., 5 res., 1 ass.
5 – Gil Cruz – 1 res.
6 – Miguel Domingos – 2 p., 3 res., 2 ass.
7 – Tiago Pinto – 15 p., 3 res., 3 ass.
8 – João Lanzinha – 12 p., 1 res., 1 ass.
9 – Danilson Vieira – 8 p., 3 res., 1 ass.
10 – Paulo Raminhos – 4 p., 3 res.
11 – João Pinto – 6 p., 2 res.
12 – Inácio Fernandes – 4 p., 3 res.
13 – Pedro Afonso – 11 p., 9 res.
14 – Aylton Vieira – 6 p., 1 res.
15 – Francisco Pinto
O MVP do encontro foi Joseph Brown do Aliança/Sangalhos, com 21 pontos, 3 ressaltos e 1 assistência.
2ª Jornada
No sábado foi a vez de Ponte de Sor receber a 2ª jornada do Troféu e do Eléctrico defrontar o Angra/Palmeiraspark. Foi um encontro totalmente marcado pelo equilíbrio e nem sempre bem jogado. O Eléctrico realizou uma exibição inferior ao que já se lhe viu fazer esta época, com muitos erros tanto na defesa, apesar do número de faltas cometido foi bastante menos agressiva que o habitual, como no ataque, em que se falharam cestos fáceis. O facto de nenhuma das equipas ter conseguido chegar ao final de um dos períodos com uma vantagem superior a 1 ponto, reflecte o equilíbrio que se verificou na partida. Para os adeptos do Eléctrico que assistiam ao encontro nas bancadas, a tarde e o jogo chegaram a parecer perdidos porque nada saia bem. Com vários jogadores com problemas de faltas e Robert Kennedy claramente diminuído fisicamente devido a uma pancada sofrida no joelho esquerdo no jogo do dia anterior, o Eléctrico acabou mesmo assim por nunca descolar, o que lhe permitiu chegar ao final do encontro com a possibilidade de discutir o seu resultado. O Angra/Palmeiraspark, apresentando menos soluções ao nível do banco, assentou praticamente todo o seu jogo na capacidade concretizadora de Robert Hines, verdadeiro quebra-cabeças para os homens do Eléctrico, e que só a entrada nos 5 minutos finais do 4º período de Francisco Pinto conseguiu amenizar. Chegou o minuto final do encontro e o Angra/Palmeiraspark estava na frente, como quase sempre esteve. A sensivelmente 40 segundos do final o Eléctrico consegue passar para a frente por 2 pontos, 68-66, e estava visto que íamos ter jogo até ao último segundo. O Angra/Palmeiraspark consegue o empate a 68 e estava do lado do Eléctrico a decisão do encontro. Puro engano. Um erro no ataque do Eléctrico entregava a bola ao Angra/Palmeiraspark, com o marcador a assinalar 24,1 segundos para o final. Último ataque para os homens que vieram dos Açores, ou talvez não, e Tiago Pinto comete falta sobre o base açoriano. Estava na hora de não falhar lances livres mas a mão tremeu, marcou o primeiro e falhou o segundo, e a vantagem era de somente 1 ponto a 9 segundos do final. O Eléctrico conquista o ressalto, coloca a bola na mão de Tiago Pinto e este sai rapidamente para o ataque, sofrendo falta a 2 segundos do final. Agora era a vez do Tiago não tremer na linha de lance livre. Não falhou, marcou os dois e colocou o Eléctrico na frente do marcador por 70-69. Desconto de tempo solicitado pelo treinador do Angra/Palmeiraspark para preparar aquela que viria a ser a última jogada do encontro, esta é que foi mesmo a última, prevendo-se que a solução iria passar pelas mãos de Robert Hines. E foi mesmo, mas este não conseguiu concretizar e assim a vitória acabou por sorrir aos homens do Eléctrico. Destaque do lado do Eléctrico para o facto de os jogadores nunca terem desistido mesmo quando as coisas não lhes estavam a sair bem. Individualmente, Pedro Afonso (15 pontos e 8 ressaltos), Tiago Pinto (11 pontos), Paulo Raminhos (11 pontos) e Inácio Fernandes (10 pontos) acabaram por ser os mais concretizadores.
Pelo Eléctrico alinharam:
4 – Robert Kennedy – 2 p.
5 – Gil Cruz
6 – Miguel Domingos – 6 p.
7 – Tiago Pinto – 11 p.
8 – João Lanzinha – 4 p.
9 – Danilson Vieira – 5 p.
10 – Paulo Raminhos – 11 p.
11 – João Pinto – 5 p.
12 – Inácio Fernandes – 10 p.
13 – Pedro Afonso – 15 p.
14 – Aylton Vieira – 1 p.
15 – Francisco Pinto
Apesar de não terem existido estatísticas oficiais devido a problema informático, o MVP do encontro foi Robert Hines com 35 pontos.
3ª Jornada
Nova viagem, desta vez até São Paio de Gramaços, para defrontar a equipa da casa, o Sampaense/Tecoimbra. Depois dos resultados verificados nos 2 primeiros dias de prova, encontravam-se frente-a-frente 2 equipas que contavam por vitórias os 2 jogos realizados, o que equivalia a dizer que quem vencesse conquistaria o Troféu. A experiente equipa do Sampaense/Tecoimbra entrou muito forte no jogo e conseguiu chegar ao final do 1º período com uma vantagem de 14 pontos, 25 – 11. A entrada de Robert Kennedy no 2º período do encontro ajudou a equipa em termos ofensivos, reflectindo-se essa melhoria na vitória por 2 pontos no referido parcial. Chegava o intervalo e o marcador assinalava 48 – 36, favorável à equipa da casa. No 3º período o Sampaense/Tecoimbra voltou a entrar forte e com um parcial de 26-17 dilatou a vantagem para 21 pontos de diferença, 74 – 53. O encontro parecia definitivamente perdido mas a palavra desistir não faz parte do vocabulário de todos aqueles que defendem as cores do Eléctrico. O Eléctrico entrou no 4º período decidido a pelo menos tentar amenizar a diferença no marcador e quando conseguiu chegar a apenas 5 pontos de diferença, depois de estar a perder por 21 no final do 3º período, pairou no pavilhão o espectro da surpresa. No entanto a vitória final acabou mesmo por pertencer ao Sampaense/Tecoimbra por 7 pontos, 89-82 (parcial de 15-29 favorável ao Eléctrico no 4º período). Do lado do Eléctrico destaque, para além dos impressionantes 28 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências de Tiago Pinto, para os 36 pontos provenientes dos jogadores que começaram o jogo no banco de suplentes, face aos 9 da equipa adversária, o que mais uma vez vem demonstrar que o Eléctrico não tem um 5 mas sim um conjunto de jogadores. Apesar da derrota o Eléctrico sai desta prova de cabeça levantada e com o sentimento que esta jovem equipa ainda vai dar muitas alegrias aos adeptos pontessorenses.
Pelo Eléctrico alinharam:
4 – Robert Kennedy – 16 p., 5 res., 1 ass.
5 – Gil Cruz
6 – Miguel Domingos – 5 p., 1 res., 1 ass.
7 – Tiago Pinto – 28 p., 4 res., 3 ass.
8 – João Lanzinha – 7 p., 1 res., 1 ass.
9 – Danilson Vieira – 6 p., 4 res.
10 – Paulo Raminhos – 9 p., 2 res, 1 ass.
11 – João Pinto – 4 p., 2 res.
12 – Inácio Fernandes – 4 res.
13 – Pedro Afonso – 5 p., 6 res., 1 ass.
14 – Aylton Vieira – 2 p.
15 – Francisco Pinto
O MVP do encontro foi Kendell Craig do Sampaense/Tecoimbra, com 25 pontos, 6 ressaltos e 2 assistência.
