Eléctrico está na final após bater Algés na meia-final
O Eléctrico FC foi a primeira equipa a apurar-se para a final do Troféu António Pratas, ao derrotar na primeira meia-final o Algés, por 67-62. O sucesso da defesa zona, bem como a aposta ganha de tentar jogar sempre rápido, permitiram ao conjunto alentejano uma vitória que parecia mais distante no final da 1ª parte. A falta de eficácia no lançamento, bem como o facto de ser uma equipa totalmente renovada, tornaram evidente o momento da época em que estamos.
O primeiro período foi equilibrado, apesar de ter sido o Algés a ganhar vantagem nos primeiros minutos (6-0), fruto de transições ofensivas rápidas. Esta foi aliás a melhor solução ofensiva explorada pelos dois conjuntos para superar a fraca eficácia de lançamento. O Eléctrico beneficiou do bom trabalho na tabela ofensiva, para a meio do período colocar-se pela primeira vez na frente do marcador (9-8). Daí até final as duas equipas mantiveram-se sempre muito próximas no marcador, tendo terminado na frente o Algés pela diferença mínima (15-14).
Para o segundo quarto o técnico Andrey Melnychuk apostou de inicio nas alternâncias defensivas, que tão bom resultado deram. Um parcial de 6-0 colocava os alentejanos na frente do marcador (20-15), diante uma equipa algesina que revelava alguns problemas em atacar a defesa zona 2x3 da equipa adversária. Só aumento da intensidade defensiva por parte da equipa lisboeta lhe permitiu a reviravolta no marcador (30-22), com o contra-ataque a revelar-se a melhor arma para contrariar a defesa zona do conjunto de Ponte de Sor.
O mau momento dos alentejanos, a acumularem imensos turnovers, só foi cortado pela conquista de um ressalto ofensivo por parte de Mário Jorge que fixou o resultado ao intervalo em 30-24 favorável ao Algés.
No recomeço do encontro, o Eléctrico apostou em definitivo na defesa zona 2x3, e com resultados positivos, já que diminui a produção atacante do Algés. Mas se a equipa lisboeta revelava dificuldades em acertar os tiros no interior da zona de curta e média distância, o Eléctrico não fazia muito melhor do lado oposto. Só de penetrações os alentejanos conseguiam fazer pontos, sem que no entanto se conseguissem aproximar no marcador (38-44).
No decisivo quarto, e em pouco menos de 3 minutos, o Eléctrico voltava a colocar-se na frente (47-46), aproveitando algum desnorte da equipa adversária para concluir alguns contra-ataques. A seca de pontos da equipa de Algés mantinha-se (2 pontos e 5 minutos) e só um triplo de António Pires interrompia a o aumento da diferença pontual (49-54). Já sem Aylton, desqualificado com 5 faltas, Andry aposta numa equipa mais baixa e regressa à defesa individual.
Nesta fase do jogo João Lanzinha assumiu papel decisivo com os seus lançamentos longos, o último dos quais a 2.30 minutos do final, que colocava o Eléctrico na frente com uma vantagem de 12 pontos (65-53).
Respondeu o Algés com 9 pontos consecutivos, sendo que os 6 primeiros foram de dois triplos convertidos (65-62). Jogava-se o último minuto e a equipa de Ponte de Sor não conseguia fazer pontos e via a vantagem pontual esfumar-se.
O jogo começava então a decidir-se da linha de lance-livre com Mário Jorge a falhar os dois a que teve direito a 33 segundos do final. Fidel Mendonça ainda tentou um triplo, mas foi Tiago Brito a selar o triunfo ao não falhar do lance-livre (67-62).
Defesa leva Illiabum à final
O Illiabum conquistou o direito a disputar a final do Troféu António Pratas (este domingo, diante do Eléctrico) depois de ter vencido na meia-final da competição, em Ponte de Sor, o Guifões por 67-50. A excelência da defesa ilhavense durante o último período do jogo, em que apenas permitiu 4 pontos, garantiu-lhe a vitória, mas por números que não revelam as dificuldades sentidas, bem como o que tão de positivo fez durante o jogo a equipa do Guifões.
No segundo jogo da tarde, Illiabum e Guifões mostram desde o inicio uma grande intensidade defensiva, própria de quem quer disputar uma final da competição. Os primeiros minutos foram de ligeiro ascendente do Guifões, como consequência da sua elevada intensidade defensiva e da agressividade colocada em termos ofensivos, onde as penetrações em drible provocavam faltas ou assistências para cestos fáceis. Apesar de no último minuto o Illiabum ter passado para a frente do marcador (17-15), as duas equipas terminaram o 1º período empatadas a 17 pontos.
No inicio do segundo quarto, o jogo manteve as mesmas características, com o conjunto de Ílhavo sempre a tentar explorar as vantagens interiores, nem sempre da melhor forma, e o Guifões a bater-se bem, quase sempre a cumprir com as ajudas e rotações defensivas. Mas foi já perto do final da primeira parte que os comandados de Alexandre Pires conseguiram afastar-se no marcador, desde o momento em que o tiro exterior começou a funcionar dando outra dimensão ao seu ataque (35-29).
No recomeço do encontro a equipa nortenha, fiel ao seu estilo, continuava a demonstrar grande paciência ofensiva, a manter sempre o principio de penetrar dentro e assistir fora. Desgastava a equipa adversária para além criar problemas nos ajustes defensivos. Do outro lado, a equipa ilhavense, numa demonstração de maturidade, segurava a liderança do jogo o que do ponto de vista emocional é sempre um factor importante. Como resultado do seu controlo perante a pressão da proximidade do resultado, no final do 3º período liderava por quatro pontos (50-46).
No decisivo quarto o aumento da intensidade defensiva por parte do conjunto de Ílhavo, que passou a resolver os problemas das penetrações em drible na relação do 1x1, condicionou o ataque da equipa de Guifões. Só passados quase oito minutos conseguiu fazer pontos, e numa fase em que o Illiabum já defendia zona 2x3. O base João Figueiredo começou a abrir o livro, em termos ofensivos, não só na forma como colocava a equipa a jogar, mas também com os pontos que contribuía no ataque, quer através de lançamentos longos, ou a explorar as situações de bloqueio directo. (63-47). O encontro estava decidido pelo que só faltava deixar o tempo acabar.
Destaque para a grande segunda parte de João Figueiredo (17 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências), não só a fazer pontos (13) mas na forma como comandou a equipa dentro de campo. E para a utilidade do norte-americano Richard Kadiri (8 pontos, 10 ressaltos, 3 roubos de bola e desarmes de lançamento) preponderante no trabalho “sujo” da equipa.
O poste Odair Conceição (17 pontos e 10 ressaltos) foi o mais produtivo do conjunto de Guifões, embora não tenha conseguido manter na segunda parte a produtividade e eficácia que tinha revelado nos primeiros 20 minutos do jogo.
Illiabum vence António Pratas
Aveirenses derrotam Eléctrico na final
O Illiabum começou com o pé direito a nova temporada do campeonato da Proliga, ao bater com sofrimento, e após prolongamento (81-80), o Eléctrico, em Ponte de Sor, na primeira final da época – o Troféu António Pratas. Uma prova que mostrou existir equilíbrio entre as equipas da prova, algo que só vem beneficiar e valorizar o campeonato desta temporada.
O primeiro período desta final foi parco em pontos, com as duas equipas a acumularem turnovers e uma tremenda falta de eficácia nos lançamentos de campo. O Illiabum dominava as tabelas, mas as segundas posses de bola não eram capitalizadas em pontos, o que permitia à equipa alentejana, com o recurso a alternâncias defensivas equilibrar o encontro. O empate a 11 pontos no final do quarto reflectia na perfeição aquilo que se tinha passado dentro de campo.
O maior equilíbrio na luta das tabelas, bem como uma ligeira melhoria na eficácia do lançamento, permitiu ao conjunto de Ponte de Sor conseguir um ligeiro ascendente nos primeiros minutos do segundo quarto (20-15). Com um parcial de 9-0, a provar que também tinha capacidade para atacar pelo perímetro, o Illiabum retorna à liderança do jogo (24-20). Nos últimos minutos da primeira parte o equilíbrio entre as duas equipas voltou s surgir, bem como a superioridade das defesas relativamente aos ataques. O intervalo chegava com a equipa do Eléctrico na frente pela curta vantagem de um ponto (29-28).
O descanso fez nem ao conjunto de Ílhavo, já que no recomeço, e passados apenas 2 minutos de jogo, comandava por seis pontos de vantagem (36-30). O sucesso da zona 2x3 dos alentejanos passava a não ter tão evidente, até porque o Illiabum dava sinais de se ter conseguido ajustar em termos ofensivos (35-44). A meio do período foi a vez do técnico Alexandre Pires tentar a defesa zona, embora tenha sido o descontrolo emocional de alguns atletas do conjunto alentejano que permitiram ao Illiabum terminar na frente o 3º período (53-44).
O decisivo quarto a formação de Ílhavo aparentava ter o jogo controlado, com os experientes bases Daniel Felix e João Figueiredo (12 pontos, 4 assistências, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) a gerirem a vantagem na casa das dezenas. Mas com 8 pontos consecutivos, dos quais seis foram de triplos, o Eléctrico aproximava-se no marcador (58-61).
O encontro voltava a ganhar emoção, Tiago Pinto com mais dois triplos consecutivos voltava a colocar o Eléctrico na frente (67-66), o que deixava tudo em aberto para os pouco mais de 3 minutos que restavam jogar. As alternâncias no comando do marcador bem como os empates passaram a ser uma constante, pelo que se entrou no último quarto com o marcador a registar um empate a 71 pontos.
Aylton, da linha de lance-livre, a 44 segundo do fim, falha os dois lances livres, o mesmo sucedeu com o lançamento triplo de Paulo Raminhos após o ressalto ofensivo conquistado. Richard Kadiri sofre falta a 5 segundos do fim, e não desperdiça os dois lances-livres a que teve direito (73-71).
Desconto de tempo pedido por Andry Melnychuk para preparar um último ataque para tentar empatar ou vencer ou jogo. Bola nas mãos de Tiago Pinto que na zona central arrisca, e com sucesso, jogar 1x1 e levar o jogo para o prolongamento.
Já sem o norte-americano Dain Swetalia (20 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências), desqualificado com 5 faltas, o Illiabum, em teoria, entrava no tempo extra na mó de baixo. Cada posse de bola passava a ser decisiva, com Moacir Mota (5 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) a revelar-se determinante pelo papel desempenhado na tabela ofensiva, assim como a cumprir em termos ofensivos. O Illiabum chegava à vantagem de 4 pontos com pouco mais de um minuto para jogar, e foi com essa curta vantagem que geriu o jogo até final (81-80).
O norte-americano Richard Kadiri (19 pontos, 10 ressaltos, 5 desarmes de lançamento e 3 roubos de bola) voltou a ser o MVP do encontro, com 27.5 de valorização, tendo sido bem acompanhado na equipa do Illiabum por Daniel Felix autor de 15 pontos, 5 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola.
O base Tiago Pinto (23 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências), que este ano regressou a Ponte de Sor, surgiu finalmente ao seu melhor nível nos últimos 25 minutos do jogo (22 pontos), num encontro em que Aylton Medeiros (15 pontos e 9 ressaltos) se bateu valentemente com os dois norte-americanos do Illiabum.
O Eléctrico FC foi a primeira equipa a apurar-se para a final do Troféu António Pratas, ao derrotar na primeira meia-final o Algés, por 67-62. O sucesso da defesa zona, bem como a aposta ganha de tentar jogar sempre rápido, permitiram ao conjunto alentejano uma vitória que parecia mais distante no final da 1ª parte. A falta de eficácia no lançamento, bem como o facto de ser uma equipa totalmente renovada, tornaram evidente o momento da época em que estamos.
O primeiro período foi equilibrado, apesar de ter sido o Algés a ganhar vantagem nos primeiros minutos (6-0), fruto de transições ofensivas rápidas. Esta foi aliás a melhor solução ofensiva explorada pelos dois conjuntos para superar a fraca eficácia de lançamento. O Eléctrico beneficiou do bom trabalho na tabela ofensiva, para a meio do período colocar-se pela primeira vez na frente do marcador (9-8). Daí até final as duas equipas mantiveram-se sempre muito próximas no marcador, tendo terminado na frente o Algés pela diferença mínima (15-14).
Para o segundo quarto o técnico Andrey Melnychuk apostou de inicio nas alternâncias defensivas, que tão bom resultado deram. Um parcial de 6-0 colocava os alentejanos na frente do marcador (20-15), diante uma equipa algesina que revelava alguns problemas em atacar a defesa zona 2x3 da equipa adversária. Só aumento da intensidade defensiva por parte da equipa lisboeta lhe permitiu a reviravolta no marcador (30-22), com o contra-ataque a revelar-se a melhor arma para contrariar a defesa zona do conjunto de Ponte de Sor.
O mau momento dos alentejanos, a acumularem imensos turnovers, só foi cortado pela conquista de um ressalto ofensivo por parte de Mário Jorge que fixou o resultado ao intervalo em 30-24 favorável ao Algés.
No recomeço do encontro, o Eléctrico apostou em definitivo na defesa zona 2x3, e com resultados positivos, já que diminui a produção atacante do Algés. Mas se a equipa lisboeta revelava dificuldades em acertar os tiros no interior da zona de curta e média distância, o Eléctrico não fazia muito melhor do lado oposto. Só de penetrações os alentejanos conseguiam fazer pontos, sem que no entanto se conseguissem aproximar no marcador (38-44).
No decisivo quarto, e em pouco menos de 3 minutos, o Eléctrico voltava a colocar-se na frente (47-46), aproveitando algum desnorte da equipa adversária para concluir alguns contra-ataques. A seca de pontos da equipa de Algés mantinha-se (2 pontos e 5 minutos) e só um triplo de António Pires interrompia a o aumento da diferença pontual (49-54). Já sem Aylton, desqualificado com 5 faltas, Andry aposta numa equipa mais baixa e regressa à defesa individual.
Nesta fase do jogo João Lanzinha assumiu papel decisivo com os seus lançamentos longos, o último dos quais a 2.30 minutos do final, que colocava o Eléctrico na frente com uma vantagem de 12 pontos (65-53).
Respondeu o Algés com 9 pontos consecutivos, sendo que os 6 primeiros foram de dois triplos convertidos (65-62). Jogava-se o último minuto e a equipa de Ponte de Sor não conseguia fazer pontos e via a vantagem pontual esfumar-se.
O jogo começava então a decidir-se da linha de lance-livre com Mário Jorge a falhar os dois a que teve direito a 33 segundos do final. Fidel Mendonça ainda tentou um triplo, mas foi Tiago Brito a selar o triunfo ao não falhar do lance-livre (67-62).
Defesa leva Illiabum à final
O Illiabum conquistou o direito a disputar a final do Troféu António Pratas (este domingo, diante do Eléctrico) depois de ter vencido na meia-final da competição, em Ponte de Sor, o Guifões por 67-50. A excelência da defesa ilhavense durante o último período do jogo, em que apenas permitiu 4 pontos, garantiu-lhe a vitória, mas por números que não revelam as dificuldades sentidas, bem como o que tão de positivo fez durante o jogo a equipa do Guifões.
No segundo jogo da tarde, Illiabum e Guifões mostram desde o inicio uma grande intensidade defensiva, própria de quem quer disputar uma final da competição. Os primeiros minutos foram de ligeiro ascendente do Guifões, como consequência da sua elevada intensidade defensiva e da agressividade colocada em termos ofensivos, onde as penetrações em drible provocavam faltas ou assistências para cestos fáceis. Apesar de no último minuto o Illiabum ter passado para a frente do marcador (17-15), as duas equipas terminaram o 1º período empatadas a 17 pontos.
No inicio do segundo quarto, o jogo manteve as mesmas características, com o conjunto de Ílhavo sempre a tentar explorar as vantagens interiores, nem sempre da melhor forma, e o Guifões a bater-se bem, quase sempre a cumprir com as ajudas e rotações defensivas. Mas foi já perto do final da primeira parte que os comandados de Alexandre Pires conseguiram afastar-se no marcador, desde o momento em que o tiro exterior começou a funcionar dando outra dimensão ao seu ataque (35-29).
No recomeço do encontro a equipa nortenha, fiel ao seu estilo, continuava a demonstrar grande paciência ofensiva, a manter sempre o principio de penetrar dentro e assistir fora. Desgastava a equipa adversária para além criar problemas nos ajustes defensivos. Do outro lado, a equipa ilhavense, numa demonstração de maturidade, segurava a liderança do jogo o que do ponto de vista emocional é sempre um factor importante. Como resultado do seu controlo perante a pressão da proximidade do resultado, no final do 3º período liderava por quatro pontos (50-46).
No decisivo quarto o aumento da intensidade defensiva por parte do conjunto de Ílhavo, que passou a resolver os problemas das penetrações em drible na relação do 1x1, condicionou o ataque da equipa de Guifões. Só passados quase oito minutos conseguiu fazer pontos, e numa fase em que o Illiabum já defendia zona 2x3. O base João Figueiredo começou a abrir o livro, em termos ofensivos, não só na forma como colocava a equipa a jogar, mas também com os pontos que contribuía no ataque, quer através de lançamentos longos, ou a explorar as situações de bloqueio directo. (63-47). O encontro estava decidido pelo que só faltava deixar o tempo acabar.
Destaque para a grande segunda parte de João Figueiredo (17 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências), não só a fazer pontos (13) mas na forma como comandou a equipa dentro de campo. E para a utilidade do norte-americano Richard Kadiri (8 pontos, 10 ressaltos, 3 roubos de bola e desarmes de lançamento) preponderante no trabalho “sujo” da equipa.
O poste Odair Conceição (17 pontos e 10 ressaltos) foi o mais produtivo do conjunto de Guifões, embora não tenha conseguido manter na segunda parte a produtividade e eficácia que tinha revelado nos primeiros 20 minutos do jogo.
Illiabum vence António Pratas
Aveirenses derrotam Eléctrico na final
O Illiabum começou com o pé direito a nova temporada do campeonato da Proliga, ao bater com sofrimento, e após prolongamento (81-80), o Eléctrico, em Ponte de Sor, na primeira final da época – o Troféu António Pratas. Uma prova que mostrou existir equilíbrio entre as equipas da prova, algo que só vem beneficiar e valorizar o campeonato desta temporada.
O primeiro período desta final foi parco em pontos, com as duas equipas a acumularem turnovers e uma tremenda falta de eficácia nos lançamentos de campo. O Illiabum dominava as tabelas, mas as segundas posses de bola não eram capitalizadas em pontos, o que permitia à equipa alentejana, com o recurso a alternâncias defensivas equilibrar o encontro. O empate a 11 pontos no final do quarto reflectia na perfeição aquilo que se tinha passado dentro de campo.
O maior equilíbrio na luta das tabelas, bem como uma ligeira melhoria na eficácia do lançamento, permitiu ao conjunto de Ponte de Sor conseguir um ligeiro ascendente nos primeiros minutos do segundo quarto (20-15). Com um parcial de 9-0, a provar que também tinha capacidade para atacar pelo perímetro, o Illiabum retorna à liderança do jogo (24-20). Nos últimos minutos da primeira parte o equilíbrio entre as duas equipas voltou s surgir, bem como a superioridade das defesas relativamente aos ataques. O intervalo chegava com a equipa do Eléctrico na frente pela curta vantagem de um ponto (29-28).
O descanso fez nem ao conjunto de Ílhavo, já que no recomeço, e passados apenas 2 minutos de jogo, comandava por seis pontos de vantagem (36-30). O sucesso da zona 2x3 dos alentejanos passava a não ter tão evidente, até porque o Illiabum dava sinais de se ter conseguido ajustar em termos ofensivos (35-44). A meio do período foi a vez do técnico Alexandre Pires tentar a defesa zona, embora tenha sido o descontrolo emocional de alguns atletas do conjunto alentejano que permitiram ao Illiabum terminar na frente o 3º período (53-44).
O decisivo quarto a formação de Ílhavo aparentava ter o jogo controlado, com os experientes bases Daniel Felix e João Figueiredo (12 pontos, 4 assistências, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) a gerirem a vantagem na casa das dezenas. Mas com 8 pontos consecutivos, dos quais seis foram de triplos, o Eléctrico aproximava-se no marcador (58-61).
O encontro voltava a ganhar emoção, Tiago Pinto com mais dois triplos consecutivos voltava a colocar o Eléctrico na frente (67-66), o que deixava tudo em aberto para os pouco mais de 3 minutos que restavam jogar. As alternâncias no comando do marcador bem como os empates passaram a ser uma constante, pelo que se entrou no último quarto com o marcador a registar um empate a 71 pontos.
Aylton, da linha de lance-livre, a 44 segundo do fim, falha os dois lances livres, o mesmo sucedeu com o lançamento triplo de Paulo Raminhos após o ressalto ofensivo conquistado. Richard Kadiri sofre falta a 5 segundos do fim, e não desperdiça os dois lances-livres a que teve direito (73-71).
Desconto de tempo pedido por Andry Melnychuk para preparar um último ataque para tentar empatar ou vencer ou jogo. Bola nas mãos de Tiago Pinto que na zona central arrisca, e com sucesso, jogar 1x1 e levar o jogo para o prolongamento.
Já sem o norte-americano Dain Swetalia (20 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências), desqualificado com 5 faltas, o Illiabum, em teoria, entrava no tempo extra na mó de baixo. Cada posse de bola passava a ser decisiva, com Moacir Mota (5 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) a revelar-se determinante pelo papel desempenhado na tabela ofensiva, assim como a cumprir em termos ofensivos. O Illiabum chegava à vantagem de 4 pontos com pouco mais de um minuto para jogar, e foi com essa curta vantagem que geriu o jogo até final (81-80).
O norte-americano Richard Kadiri (19 pontos, 10 ressaltos, 5 desarmes de lançamento e 3 roubos de bola) voltou a ser o MVP do encontro, com 27.5 de valorização, tendo sido bem acompanhado na equipa do Illiabum por Daniel Felix autor de 15 pontos, 5 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola.
O base Tiago Pinto (23 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências), que este ano regressou a Ponte de Sor, surgiu finalmente ao seu melhor nível nos últimos 25 minutos do jogo (22 pontos), num encontro em que Aylton Medeiros (15 pontos e 9 ressaltos) se bateu valentemente com os dois norte-americanos do Illiabum.
in fpb.pt
1 comentários:
Sinceramente nao pensei que fosse possivel...no entanto Parabéns pela forma aguerrida e lutadora com que se bateram! EFC!!!
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